
O Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) implantou um novo conceito de organização administrativa ao criar um espaço coworking. A iniciativa surgiu da necessidade de redistribuir melhor os setores administrativos, agrupando áreas correlacionadas e liberando espaços estratégicos do hospital para outras atividades voltadas ao atendimento aos pacientes, contribuindo assim para a geração de receitas.
A proposta resultou em uma parceria com o Laboratório Venâncio Aires, que necessitava expandir suas dependências para aprimorar o processamento de exames. Com investimento financeiro e flexibilização de despesas, o coworking administrativo foi consolidado e passou a operar plenamente no final do ano passado, ocupando o último andar do prédio das UTIs.
A estrutura de mais de 450m² foi organizada de forma a destinar metade do espaço ao laboratório e os outros 50% a setores administrativos do hospital. O ambiente conta com uma sala de reuniões, espaço para o departamento pessoal, sanitários, copa e um grande espaço compartilhado. Além disso, foram dispostas ilhas de trabalho que reúnem as equipes de auditoria de enfermagem, faturamento, financeiro, contabilidade, gerências administrativa e de qualidade, secretaria executiva, consultores internos e externos e a direção administrativa.
A experiência dos colaboradores tem sido positiva. Jonas Kunrath, gerente administrativo, destaca que, apesar da preocupação inicial com a concentração em um espaço compartilhado por mais de 20 pessoas, o ambiente se revelou surpreendentemente tranquilo e eficiente. “O ambiente calmo e organizado favorece a resolutividade, especialmente pela proximidade entre setores interligados, como auditoria, faturamento e financeiro”, afirma.
Para Carolina da Silva, revisora técnica, a ideia de um espaço aberto e integrado gerou apreensão inicial. No entanto, a dinâmica se mostrou funcional e produtiva. “O ambiente se revelou acolhedor e eficiente, permitindo interações mais ágeis entre setores e reduzindo deslocamentos para esclarecimento de dúvidas”, relata.
Monique R. Artus, do setor financeiro, também enfrentou desafios iniciais devido à sua necessidade de maior concentração. No entanto, com a adaptação ao novo formato e o uso de recursos auxiliares, ela destaca que a experiência tem sido muito positiva. “Com o tempo, percebi que o espaço oferece condições ideais de trabalho, e hoje estou adorando a experiência”, conclui.
O espaço, além de facilitar a integração dos setores, oportuniza um ambiente de trabalho mais colaborativo, beneficiando tanto a gestão hospitalar quanto os colaboradores.